No dérbi da capital de 9 de Novembro de 2013 para a Taça de Portugal, o Benfica tentou atropelar os regulamentos da Federação Portuguesa de Futebol tentando enviar unicamente 5% dos bilhetes da lotação do estádio ao Sporting em vez dos 10% previstos pelos regulamentos.
Rui Pereira, Diretor de segurança do SLB, alegou falta de condições de segurança para ter 6500 adeptos visitantes do estádio da Luz.
Paulo Gonçalves respondeu o seguinte a Rui Pereira.
Paulo Gonçalves afirmou que quando o Benfica jogou no estádio de Alvalade solicitaram os 10% da lotação e tinham sido concedidos. No entanto, Paulo Gonçalves concorda com o Rui Pereira e pergunta a assessora jurídica Célia Falé quais seriam as consequências disciplinares ao não cumprirem o regulamento da Federação Portuguesa de Futebol.
Célia Falé acabou por enviar outro e-mail depois de uma pergunta de Rui Pereira, que se a não remessa de bilhetes fosse premeditada haveria consequências mais gravosas.
Entetanto Rui Pereira já tinha enviado um pedido ao Subintendente Pinho da PSP para inviabilizar a cedência de mais do que 5 % da lotação do estádio.
Este pedido é completamente descabido, sobretudo quando se vê um e-mail de Rui Pereira onde este envia um documento com as várias hipóteses para colocar os adeptos do Sporting no estádio.
As hiptóteses enunciadas eram as seguintes.
- PSP faz parecer negativo para entrega de mais de 5% da lotação ao SCP.
- Em caso de Hipótese 1 não se concretizar, SLB entregar apenas 5% da lotação
- Atribuir os 10% da capacidade do estádio ao SCP : Aplicando a “fatia de queijo [os 6500 adeptos ficarem separados em dois pisos da bancada coca-cola] ou colocando todos os adeptos do SCP no piso 3 Coca Cola.
Através dessas hipóteses percebe-se perfeitamente que o Benfica tinha soluções para dar os 6500 bilhetes ao Sporting, tudo em condições de segurança. No entanto, haveriam muitos gastos para ter as condições necessários para ter 6500 adeptos visitantes, tal tinha sido referido por Rui Pereira nesse e-mail. Portanto, a hipótese inicial pedida à PSP era completamente descabida.
No entanto, segundo Rui Pereira, a PSP corraborava com a percepção do Diretor de Segurança do Benfica e iriam dar um parecer nesse sentido.
Isto não deixa de ser completamente surreal.
O Sporting CP acabou por aceitas as condições dos preços dos bilhetes mas o Benfica não os colocou à venda no próprio dia que as condições foram aceites pois ainda não sabiam se iriam dar os 5% ou os 10%.
Tal não se consegue saber através dos e-mails revelados pelo Mercado de Benfica mas, através das notícias antes do jogo, percebe-se que o Benfica acabou por dar os 6500 bilhetes e a estratégia que queriam executar não resultou.
(Notícia Completa)
Esta história não deixa de ser surpreendente. O Benfica tentou não dar 5% dos bilhetes ao adversário tentando atropelar o regulamento sem qualquer tipo de razão válida. O Benfica pensa estar a cima da lei mas desta vez não resultou.